quinta-feira, 8 de abril de 2010

MENINAS MÁS

Enquanto aguardava para ser atendida, chamou minha intenção um texto num quadro de avisos... Mas, nunca dava tempo de ler inteiro... Uma ótima desculpa para hoje chegar mais cedo. E cheguei! Li, dei uma garimpada na net e quis compartilhar com você.
ENJOY IT!
Aproveita e faz uma visita no RECANTO DAS LETRAS.
Beijinhos e até breve...
Foto tirada por meu Filhão: 01.04.2010

O que leva as mulheres a somente saborear uma vitória se o perdedor também fica alegre?
Já reparaste que as mulheres precisam de absolvição para tanta coisa?
Temos medo de viver nossos conflitos. Tememos ser injustas ou egoístas, podemos até tomar a iniciativa, defender nossos interesses, lutar pelo que é nosso, mas logo em seguida nos sentimos culpadas.
Culpadas?
Mas o que nos faz acreditar que somos responsáveis pelo bem-estar da alma, pelo conflito e pela felicidade dos outros? O que nos leva a sempre abrir mão?
A mulher precisa gostar de si. Também é necessário perdoar seus próprios erros, aceitar que os outros fiquem chateados. Não interessa nenhum pouco se os outros gostam da gente. Mulheres têm que parar de buscar o homem perfeito se quiserem ser felizes no amor. E tem que saber que também não perfeitas. Ninguém é.
Agradar a todos é um bloqueio que atinge as mulheres principalmente, temos que nos libertar do que os outros pensam. Colocar nossos próprios limites. Quem não se defende, não vai em frente.
Sei que muitas de nós lembram da fase agitada da juventude, quando subiam em árvores, matavam algumas aulas, pulavam a janela, namoravam escondido, eram ousadas, tinham autoestima, eram fortes e não desistiam facilmente de seus planos e sonhos. Praticamente toda mulher tem este tipo de lembrança.. Mas hoje parece cuidadosa em excesso, indecisa, transformou-se numa mulher hesitante. Abriu mão de muitas coisas.
Mas onde está escrito que mulher é sinônimo de boazinha?
Precisamos de um pouco mais de coragem para termos, ao menos, mais saúde física e emocional. Diga o que quer, seja clara e inequívoca. Reate os laços interiores com aquela época anterior às dúvidas. Quantas depressões. Quantas indiferenças. Tanto faz como tanto fez... Síndromes do pânico e tantas outras mazelas que se instalaram sobre nós. Estamos amordaçadas por nós mesmas e por um comportamento dito social. Por que só nós temos que nos preocupar com o social?
Nós temos uma autoimagem da qual não queremos abrir mão – alguém compreensivo e gentil – mas também temos que nos impor. Só que para fazer omelete, temos que quebrar os ovos.
Achamos que risco é um conceito de conotação negativa associada a perigo e perda. Mas veja bem, não há ganho sem riscos!
Mais uma coisa: aprenda a ignorar!
Atire a primeira pedra quem nunca se sentiu fraca diante das dificuldades. Viver é isso: um jogo contínuo de frustrações e satisfações. Todos têm dentro de si o bem e o mal. Demônio é aquilo que faz mal aos outros e, principalmente, a ti mesmo. Mas isso não quer dizer que tu tenhas de sair por aí agradando todo mundo.
E por último, quero dizer que uma briga é como uma tempestade : limpa a atmosfera, remove os galhos mortos e secos.
Largue a malinha dos panos quente e lembre-se que desabafar é bom, não tenha medo do êxito. Sucesso.
Rejane Savegnago
Publicado no Recanto das Letras em 21/03/2010
http://recantodasletras.uol.com.br/cronicas/2151502
Código do texto: T2151502

3 comentários:

  1. Que bacana, amigaaa !!!
    Precisava ler isso HOJE !!!
    Saudaaaades também...
    Adoooro vir aqui.
    Beijoooocas com carinho

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  2. Me identifiquei muito com esse texto....acho que sou responsavel com tudo e todos....isso cansa....
    obrigada por nos presentear sempre !!
    bjs

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  3. Adorei o texto Claúdia, me vi em muitos trechos...perfeito!!

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Obrigada por sua atenção!
Deixe seu recadinho!
Lerei com o maior carinho...